Autor do crime segue foragido
Os nomes, as idades e, outras informações sobre os novos suspeitos presos, apontados como participantes do assassinato de Clei Bagattini, ainda não foram divulgados pela polícia civil. Mas, à rede amazônica, a polícia informou alguns detalhes, um desses homens já estava preso por outro crime não informado pelas autoridades, mas havia um mandado de prisão temporária contra ele, que o relacionava com o caso da morte do dentista e que foi cumprido na última segunda-feira,19 de agosto. O outro suspeito, preso na tarde de segunda-feira, 19, foi detido na zona rural de Vilhena, cerca de 420 km de Jaru. A prisão dele teve apoio do núcleo de inteligência da polícia militar. De acordo com a polícia, as investigações confirmaram a participação de outras pessoas no planejamento e no suporte logístico do homicídio, incluindo esses dois homens além de Raqueline Leme Machado, de 35 anos, presa seis dias depois do crime e, de Maicon Raimundo, apontado como o autor do homicídio, que continua foragido. O delegado titular da delegacia de homicídios de Vilhena, Núbio Lopes, comentou o avanço, disse que toda a operação montada no entorno desse caso ajudou a alcançar o que ele definiu como um “progresso” nas investigações. Já na avaliação do delegado Mayckon Pereira, que ficou à frente da operação, disse que essa foi uma “diligência bem-sucedida e essencial para a investigação”. Ele também comentou que a polícia reuniu importantes elementos de informação sobre o caso. Mesmo assim, as investigações ainda não terminaram, de acordo com a polícia civil e, o objetivo ainda é identificar e responsabilizar todos os envolvidos. Clei Bagattini foi assassinado no dia 12 de julho, dentro da própria clínica, no centro da cidade, por um homem que marcou uma consulta para matar o dentista. O crime, foi à luz do dia, no início do expediente daquele dia, por volta das sete e meia da manhã. Uma secretária da clínica disse que ouviu tiros na direção da sala de Clei, logo que o atendimento começou. Ela também disse à polícia que viu Maicon Raimundo, o executor do crime, saindo da unidade com uma pistola na mão. Mais de 100 homens foram empenhados nas buscas, desde então, com ajuda de drones, cães farejadores e um helicóptero, mas o homem, visto, pela última vez, em Jaru, cidade há mais de 420 quilômetros de Vilhena, ainda não foi preso pelos agentes.
Fonte: Portal P1