Emater destacou aos presentes sobre as perspectivas de desenvolvimento da agropecuária rondoniense
A produção leiteira no entorno de Porto Velho começa a se desenvolver depois que os produtores puderam contar com novas espécies de gramíneas mais produtivas e nutritivas, nas condições de clima e solo da capital de Rondônia. Com o uso de espécies forrageiras orientadas pelos técnicos da Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural (EmaterRO), é possível a criação de até 10 animais em um hectare terra.
A BRS Capiaçu é uma gramínea de porte alto desenvolvida pela Embrapa
O zootecnista José Renato Alves, extensionista da Emater-RO, mostrou aos produtores a exuberância das plantas cultivadas em 8 hectares da propriedade de João Cordeiro, onde ocorreu o evento, que tem uma área total de 4 hectares, e pretende inicialmente criar 25 vacas de leite nessa área, seguindo o planejamento elaborado pelo próprio José Renato que é especialista em nutrição de ruminantes.
O projeto da família Cordeiro, iniciado do zero em julho deste ano, já está em condições de receber os animais, que podem pastar em 16 piquetes, permanecendo dois dias em cada piquete, e também irão receber forragem fresca ou silagem de capiaçu no cocho.
No encerramento do evento técnico o presidente da Emater-RO, Luciano Brandão, falou aos presentes sobre as perspectivas de desenvolvimento da agropecuária rondoniense, através dos programas de incentivo a produção mantidos pelo Governo do Estado, como, por exemplo, o programa de distribuição de calcário, que prevê a entrega de 80 toneladas de calcário em 2022, e o programa Plante Mais que este ano disponibilizou mais de 5 milhões de mudas de café e cacau aos produtores.