O site entrevistou o diretor do Centro de Ressocialização Cone Sul, presídio que funciona nos arredores de Vilhena, e Dirceu Martini deu detalhes da fuga, hoje, de um apenado, que está sendo procurado após escapar do trabalho que estava sendo executado através do projeto “Semear e Ressocializar”. A ação, que tem apoio do Ministério Público e da Justiça, permite que apenados do regime fechado executem serviços nas ruas de Vilhena, sob a vigilância de policiais penais. Apesar de elogiada pela sociedade, a iniciativa enfrenta esse tipo de episódio. No mês de abril, dois detentos fugiram durante o trabalho externo e até hoje não foram recapturados. Segundo Martini, na fuga desta quarta-feira, 09, o apenado Pablo Henrique da Silva Sega estava executando serviços de limpeza, poda e pintura de meio-fio na avenida Paraná, quando a cal acabou. Um policial penal que atua dando apoio logístico ao projeto chamou Sega para ir como ele até a Secretaria de Obras buscar o material. Quando o caminhão chegou à Semosp, o presidiário já saltou e saiu correndo. A Polícia Militar foi acionada imediatamente e fez buscas, mas ainda não localizou o foragido. Dirceu disse que apresentará um relatório amanhã ao Judiciário, a quem caberá decidir se mantém o programa. FUGITIVO É VIOLENTO Apesar de jovem (fará 25 anos em novembro), o apenado que fugiu já tem duas mortes nas costas e foi condenado a 36 anos por ambos os crimes. Ele conseguiu participar do programa por já ter cumprido um sexto das penas pelos assassinatos. Os dois homicídios foram cometidos em 2018: o primeiro teve como vítima um mecânico de 41 anos, que foi executado a tiros por Sega diante da própria família no bairro Cristo Rei, em Vilhena. O segundo ataque mortal desferido pelo matador teve como alvo o cantor Maylson Lucas de Campos Arruda, 28, baleado no palco, quando se apresentava em um estabelecimento na área rural de Vilhena. O FOLHA DO SUL publicou as condenações e deu detalhes de ambos os crimes.
Fonte: Folha do Sul Online
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